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Budismo, meditação e cultura de paz | Lama Padma Samten

Viver por mérito

Trecho de ensinamento de Lama Samten durante a manhã do 8º dia do Retiro de Verão 2015.  A transcrição foi feita por Marcos Bauch e a edição e revisão por Lúcia Brito. 
Quando um praticante gera méritos, mas aquilo não é uma atividade econômica, ou seja, a pessoa não tem uma fonte de renda, ela pode pensar: “Estou perdida”. Mas não. Por quê? Porque, quando geramos méritos, é natural que surja um tipo de apoio ao redor.
Se você estiver numa situação difícil, minha sugestão é que procure uma ONG, ou alguma organização que esteja funcionando. Chegue lá e diga: “Eu quero trabalhar aqui como voluntário. Se vocês me derem onde dormir e onde comer, eu trabalho como voluntário”. Aí você fica três meses, seis meses. Com a geração de mérito, surgirão oportunidades.
Gerando méritos, o que acontece? Tem um número grande de pessoas que se alegram, o olho delas brilha por poderem ajudar a fazer as coisas andarem. Por exemplo, uma pessoa com poucos recursos financeiros está estudando, e chega a hora de ir para a universidade, de fazer uma pós-graduação, uma viagem de estudos. Vão aparecer pessoas que vão olhar e se alegrar em contribuir.
Aqui na escola do Cebb eu tenho visto isso constantemente. Muitas das crianças não têm um suporte em casa que permita pagar as contas da escola. A escola, por sua vez, não tem fonte de renda. Como é que a escola vai pagar suas contas? Nós tratamos de gerar méritos. E aí fazemos campanhas de doação, de captação de imposto de renda, e as pessoas contribuem. E aquilo vai andando.
Tem algumas pessoas que vêm aqui para o Cebb também. Simplesmente aparecem, entram pela porta da frente e dizem: “Cheguei”. Algumas são muito hábeis, especiais. Essas são bem-vindas e funcionam bem, pois olham em volta e se alegram em fazer coisas boas para todos ao redor.
Essas pessoas têm uma grande liberdade. Elas não precisam de propriedades, pois, onde chegam, os carros aparecem, as casas aparecem, o celular aparece, porque todo mundo quer apoiar o movimento delas. E então todos os meios hábeis aparecem, não falta nada. A pessoa se sente dona do mundo, pois, onde chega, ela tem recursos, não precisa gerar propriedades particulares, ficar transportando de um lugar para o outro. Pessoas que chegam nos lugares para ajudar, para melhorar a vida das pessoas nos locais onde elas chegam, são sempre muito bem-vindas.

Assista ao vídeo do ensinamento completo

O trecho transcrito começa em 1:06:21.

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