O Buda descreve nossa mente operando na forma das oito consciências e da originação dependente – a isso ele denomina samsara. Ele descreve também a lucidez da mente búdica em cada um de nós e como daí surge a “visão” que ultrapassa o samsara. Aponta então o caminho da “meditação” dotada de “visão”, e como disso resulta a natural lucidez sem esforço designada por “fruição”. Aqui, tendo acessado “visão”, vamos focar e treinar a lucidez enquanto uma prática direta que termina por iluminar o próprio samsara. A lucidez ultrapassa a compreensão e se torna uma prática que, iniciando formalmente, vai além e ilumina a vida como um todo. Aqui vamos seguir apoiados por textos do budismo antigo e textos e práticas de mestres tibetanos contemporâneos.