Budismo, meditação e cultura de paz | Lama Padma Samten

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Roda de Conversa | Educar para a Felicidade

28 de novembro (quarta-feira), das 19h às 21h, no CEBB Maceió

Um olhar sobre o mundo interno, meio ambiente e pedagogia de projetos com Fernando Leão, coordenador da escola Vila Verde, de Alto Paraíso.

No próximo dia 28 de novembro receberemos com alegria para esta roda de conversa o coordenador da escola Vila Verde, de Alto Paraíso, Fernando Leão.
A aproximação da Escola Vila Verde aos princípios da filosofia budista traduz-se na premissa de Educar para a Felicidade e para a Cultura de Paz. Para tanto, a Escola Vila Verde contextualiza as cinco inteligências que regem os ensinamentos budistas e estão de acordo com os princípios pedagógicos da escola:
Sabedoria do Espelho: reconhecer o outro, com suas diferenças, em seu próprio contexto, sem julgamentos;
Sabedoria da Igualdade: interessar-se genuinamente pelo outro, promovendo suas qualidades, alegrando-se com a alegria, as conquistas e o crescimento do outro;
Sabedoria Discriminativa: compreender e diagnosticar obstáculos, buscar estratégias, orientar e prescrever métodos;
Sabedoria da Causalidade: relacionar as causas e consequências associadas (ações positivas geram efeitos positivos; ações negativas geram efeitos negativos), buscar promover ações que tragam benefícios e reduzir ações que tragam malefícios;
Sabedoria da Liberação: reconhecer todas as possibilidades do outro. Dimensão livre e criativa diante das diversas situações. Olhar aberto e inovador. Ver o outro com liberdade.
“Todas as sabedorias são interligadas e estão presentes na escola enquanto práxis”, diz o diretor da Vila Verde, Fernando Leão. “A gente ensina fazendo e não falando o que se deve fazer. Portanto, aquilo que falo é aquilo que pratico”, afirma.
Para ilustrar o exercício da causalidade, vale destacar um dos projetos da escola, que propõe a recuperação da antiga área de pastagem em que a escola está situada por meio do reflorestamento. A atividade, a partir da proposta do plano de manejo, propõe que cada uma das salas prepare uma muda específica para o posterior plantio.
As turmas que preparam as mudas devem encaminhá-las às séries seguintes, para que estas realizem o plantio com a muda doada. Assim, cada turma que fez a preparação das mudas também participará da atividade de plantio, uma vez que receberá a doação da série anterior. Nesse sentido, todos se tornam responsáveis por esse trabalho coletivo. Todos são estimulados a “fazer pelo outro e para o outro”, convidados ao exercício de dar e receber, para que todos se beneficiem, até aqueles que, um dia, usufruirão da sombra daquelas árvores.
Nos projetos de pesquisa, o aluno interage com o objeto de conhecimento de modo engajado e ativo. Ele não é um mero espectador do universo à sua volta, mas, sim, agente atuante no processo de aprendizagem, partindo de temas de seu próprio interesse e, portanto, mais significativos a ele. Um determinado tema a ser investigado é amplamente discutido por todos os professores, para que cada disciplina possa explorá-lo, aliando os conteúdos curriculares às práticas. Para Fernando Leão, “todos os espaços da escola são espaços pedagógicos”.
 
Contribuição sugerida: R$ 20

Inscrições pelo link: http://bit.ly/educarfelicidade

 

 
 

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